Os métodos contraceptivos são muito importantes para a saúde da mulher e do homem, além de ser um importante mecanismo de planejamento familiar. O mais comum entre as mulheres é a pílula anticoncepcional, usada diariamente, entretanto, existem várias opções disponíveis no mercado.
Antes de iniciar o uso regular de algum contraceptivo, o ideal é que a paciente consulte um médico ginecologista para ver qual se adequa melhor ao seu perfil e assim evitar possíveis efeitos colaterais que possam decorrer do uso.
Atualmente existem dois tipos de métodos de métodos contraceptivos que podem ser utilizados pelas mulheres, os de barreira, que são removíveis e tem como propósito evitar a entrada do esperma no útero da mulher, e são indicadas as pacientes que não podem tomar algum hormônio ou que desejam se prevenir das infecções sexualmente transmissíveis (IST´s).
O segundo tipo, são os hormonais, recomendado para o controle ou interrupção da ovulação, evitando assim a gravidez, entretanto, não previnem contra as infecções sexualmente transmissíveis (IST´s).
Métodos de barreira
- Preservativo masculino
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É o único método contraceptivo que oferece proteção contra as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) comuns, tanto as causadas por bactérias (como gonorreia e sífilis) quanto as causadas por vírus (como o papilomavírus humano [HPV] e o vírus da imunodeficiência humana [HIV]). O preservativo deve ser usado apenas uma vez a cada relação sexual.
- Preservativo feminino
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O preservativo feminino tem uma característica um pouco diferenciada em relação ao masculino, até mesmo pela anatomia do corpo da mulher. Ele é composto por uma bolsa com um anel interno e outro externo. Assim como o masculino, também previne todas as IST´s.
- Diafragma
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O diafragma é feito de borracha de silicone e possui formato parecido com uma concha. Sua função é impedir a entrada dos espermatozoides no útero da mulher, por isso é inserido na vagina antes da relação sexual. Muitas mulheres aderem a este método por não ter nenhuma liberação hormonal, ao contrário de outros como o DIU, a pílula anticoncepcional, o adesivo, entre outros.
- Espermicidas
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O espermicida pode ser encontrado de diferentes maneiras, como cremes, espumas, géis e tem como função matar os espermatozoides dentro da vagina da mulher. Não é recomendado que seja utilizado de forma isolada, e sim mesclando com o diafragma, o capuz cervical ou o preservativo.
- Dispositivo Intrauterino (DIU)
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O DIU é um meio contraceptivo utilizado por mulheres que não desejam engravidar e tem um dos menores índices de falha. Sua estrutura é composta por uma pequena haste, normalmente no formato das letras T ou Y, que é inserido dentro do útero da mulher. Existem três opções disponíveis no mercado: o DIU de cobre, de prata e o mirena (que libera hormônios).
Métodos hormonais
- Pílula anticoncepcional
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É composta por variados hormônios, que inibem a ovulação e previnem a gravidez. Mulheres com problemas como hipertensão arterial, histórico de câncer de mama, de fígado ou endometrial, devem evitar o uso da pílula. A pílula deve ser recomendada por um ginecologista, para evitar possíveis efeitos colaterais que possam ocorrer.
- Injeção anticoncepcional
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É composta por um conjunto de hormônios, que impedem o corpo de liberar óvulos e tornam espesso o muco no colo uterino. A injeção pode ser aplicada mensalmente, ou uma dose a cada três meses, e isso irá depender da orientação do médico ginecologista.
- Anel vaginal
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O anel vaginal é transparente e flexível, e depois de inserido na vagina, libera os hormônios progesterona e estrogênio, evitando que os ovários liberem óvulos. Ele também torna o muco cervical espesso e impede que o esperma chegue até o óvulo. Ele fica armazenado no organismo da mulher por três semanas e depois disso, ela mesma pode retirar, sendo necessário fazer uma pausa de sete dias, até introduzir outro novamente.
- Adesivos cutâneos com hormônios
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Neste método contraceptivo, os hormônios estrógeno e progesterona são continuamente liberados através da pele, entrando na corrente sanguínea, e impedindo a liberação de óvulos pelos ovários e tornando o muco cervical espesso, impossibilitando o esperma de atingir o óvulo. Esse adesivo deve ser usado por três semanas e pode causar incômodo dependendo do local que for utilizado. Na quarta semana a mulher deve dar uma pausa no uso, pois deve entrar no período menstrual.
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