
Mesmo sendo uma das doenças crônicas mais comuns da infância, adultos também podem desenvolver asma, ainda que estejam em idade avançada.
Saiba, a asma é uma doença pulmonar crônica reconhecida por inflamações nas vias respiratórias.
Quando ocorre a crise de asma, essas vias aéreas, mais precisamente os brônquios, se contraem, pois acabaram de entrar em contato com substâncias irritantes e precisam impedir que essas substâncias indesejáveis penetrem nos alvéolos pulmonares. Porém, esse estreitamento bloqueia as vias aéreas e dificultam a respiração do paciente.
Os smas mais aparentes da Asma são conhecidos, como a falta de ar ou uma certa dificuldade para respirar, gerando uma leve sensação de aperto no peito, além do paciente apresentar uma respiração mais curta e rápida, como se não conseguisse “relaxar”.
É importante dizer que a Asma não possui cura, mas ela pode ser sim controlada, desde que o paciente se submeta ao tratamento ideal para a evolução positiva de sua condição. Isso quer dizer que sim, o paciente pode realizar suas atividades normalmente, além praticar esportes competitivos, como o campeão olímpico de natação César Cielo, diagnosticado com Asma ainda em sua infância.
O atleta ainda ressalta que “desde a infância, o controle da asma sempre foi um tópico obrigatório e prioritário no planejamento das minhas atividades e dos meus treinos. Sem essa disciplina, o impacto da doença poderia ter comprometido a minha jornada, como atleta e como pessoa...”.
Como a Asma impacta na vida do paciente?
Como já dito acima, a Asma é uma doença crônica e, portanto, precisa de uma série de adaptações a vida do paciente, a partir do momento em que o diagnóstico é obtido. Diante dessas mudanças, várias alterações podem gerar desconfortos e comprometer o paciente asmático em várias esferas de sua vida.
Junto a isso, alguns comportamentos que influenciam em sua capacidade funcional podem ser adquiridos. Por exemplo, quando o paciente, por medo de ter crise asmática, decide se isolar e não sair de casa. Este comportamento que, até então, pode ser considerado uma forma de proteção, com o passar do tempo ganhará uma proporção maior, limitando o paciente em outras esferas de sua vida, causando sofrimento ainda maior.
Assim, se esta situação desagradável não for tratada, pode impedir ou dificultar a socialização de quem tem Asma, além de aumentar a sua pré-disposição para desenvolver outros transtornos comportamentais.
Qual tratamento para Asma?
De acordo com o pneumologista Roberto Stirbulov, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, a forma mais adequada de cuidar da doença, evitando assim outras complicações físicas, sociais e motoras, é realizar o tratamento adequado, que auxilia na manutenção da doença, bem como na manifestação de outras comorbidades.
Para o tratamento, existem duas classes de medicamentos: os profiláticos (de uso ininterrupto), que auxiliam no não aparecimento de outros smas, e as medicações que amenizam os smas, quando estes surgem, que são as bombinhas.
Se o tratamento não for realizado da forma correta, todos os fatores que eliciam a crise de Asma, podem tomar proporções altas, sendo impossível controla-los. Neste contexto, em casos bem raros de crise de Asma, o bloqueio das vias respiratórias pode impedir a passagem de ar para os pulmões. Por conta disso, o oxigênio não será levado aos órgãos vitais e o paciente pode vir a falecer.
Para auxiliar no tratamento, o diagnóstico precisa ser feito diante de uma avaliação médica, onde o médico irá avaliar a função do pulmão do paciente. Lembrando que, o tratamento só possuo eficácia se ele estiver sendo feito com frequência, e não somente em momentos de crise asmática.
Se necessário for, o profissional da fisioterapia possui extrema relevância no tratamento, através da realização de terapia pulmonar para que o paciente tenha ainda mais resultado em seu tratamento.
Fonte César Cielo entrevista: https://www.espn.com.br/natacao/artigo/_/id/8295540/cesar-cielo-destaca-importancia-do-tratamento-da-asma-e-incentiva-consulta-publica