Existem vários métodos contraceptivos atualmente, entretanto, o que mais divide a opinião das mulheres é a pílula anticoncepcional e o DIU. Afinal de contas, quando usar cada um deles? Aqui você irá entender um pouco as vantagens e desvantagens de cada método e quando ele é indicado para cada paciente.
Pílula anticoncepcional
É um método contraceptivo que consiste na utilização de um comprimido diariamente, mesmo que a paciente não tenha mantido relações sexuais naquele dia. O comprimido deve ser utilizado com regularidade e sempre nos mesmos horários.
Vantagens
- Fácil utilização;
- Eficaz quando utilizada de acordo com as orientações médicas;
- Não é necessária a interrupção da vida sexual durante o uso do medicamento;
- Sua utilização pode ocorrer por longos períodos de tempo;
- Algumas pílulas podem reduzir o fluxo e a dor nas menstruações.
Desvantagens
- Não protege contra infecção por HIV (AIDS) e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST);
- Pode causar dores de cabeça e alterações no humor em algumas mulheres;
- Exige controle sob o número de dias em que é tomada;
- Pode causar dor nas mamas, náuseas e alterações no peso;
- Pode causar alterações no ciclo menstrual;
- Algumas mulheres podem desenvolver aumento da pressão arterial;
- Algumas mulheres podem ter coágulos de sangue (trombose), ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.
Dispositivo Intra Uterino (DIU)
O DIU é um meio contraceptivo utilizado por mulheres que não desejam engravidar e tem um dos menores índices de falha. Sua estrutura é composta por uma pequena haste, normalmente no formato das letras T ou Y, que é inserido dentro do útero da paciente. Esse método contraceptivo é o mais recomendado, enquanto a pílula tem um índice de falha de 6%, o do DIU fica entre 0,2% e 0,8%.
O DIU fica alojado dentro do organismo da mulher, por até 5 anos (no caso do DIU Mirena) ou 10 anos (no caso do DIU de cobre). Atualmente, existem três opções disponíveis no mercado: o DIU de cobre, de prata e o de Mirena (que libera hormônios).
- DIU de cobre
Possui uma haste maleável revestida com este metal. Esse contraceptivo libera pequenas quantidades de cobre no útero, o que causa algumas alterações no endométrio (tecido que recobre a parte interna do órgão), no muco e na motilidade das trompas.
Ele causa uma reação inflamatória que não faz mal ao organismo, mas que torna a região hostil ao espermatozoide. Sendo assim, o DIU de cobre consegue evitar com que uma gravidez aconteça.
O DIU de cobre possui alta eficácia, com chances muito pequenas de gravidez (que chegam a 0,7%), e o efeito colateral mais frequente é o aumento do fluxo menstrual.
- DIU Mirena (SIU ou DIU hormonal)
O DIU Mirena (DIU hormonal) ou SIU, como também é conhecido, produz reações inflamatórias no útero e possui em sua estrutura uma haste com o hormônio progesterona.
A progesterona é liberada aos poucos durante seu uso e uma pequena quantidade pode ser absorvida pela corrente sanguínea. Ele atua de forma semelhante ao DIU de cobre, causando alterações no útero que impedem a gravidez.
O principal efeito colateral relatado pelas mulheres ao fazer o uso desse dispositivo é o bloqueio da menstruação.
- DIU de prata
Conhecido por ser um dos mais modernos, o DIU de prata possui formato de “Y” e une prata e cobre em sua composição, além de produzir o mesmo efeito no útero impossibilitando a fecundação do óvulo pelos espermatozoides.
O diferencial deste dispositivo é que a prata diminui a incidência de cólicas e o fluxo menstrual, em comparação com o DIU de cobre.
Quando o DIU não pode ser utilizado?
- O DIU não pode ser colocado em mulheres que apresentem anormalidades anatômicas do útero;
- Que estejam grávidas ou com suspeita de gravidez (há um elevado risco de aborto);
- Mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIU;
- Mulheres que tenham tido sangramento com origem não esclarecida;
- Mulheres que tenham Infecção ginecológica ativa.
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